Quais as melhores vinícolas do Chile?

Antes de mais nada, um dos meus passeios favoritos por aqui é conhecer vinícolas.

Gosto tanto que minha lista de visitas já passa de 65 só no Chile.

Não é à toa que no blog tem diversas informações sobre as vinícolas que já visitei.

Com apenas 4 horas de voo saindo de São Paulo e chegando a Santiago, o Chile é um destino muito procurado por brasileiros – estima-se que são cerca de 550 mil visitas de turistas de todo o Brasil por ano que buscam conhecer as vinícolas e estações de esqui, principalmente.

O enoturismo e comércio de vinhos representa 0,5% do produto interno bruto e emprega diretamente mais de 100 mil pessoas.

Além disso, estima-se que o Chile tenha mais de 800 vinícolas, sendo menos da metade delas abertas à visitação, segundo a Asociación Vinos de Chile.

A área total para vinificação no país, de acordo com o Governo Chileno, é de mais de 141.000 hectares, que apresentam um potencial de produção de vinho próximo dos 1.200 milhões de litros, fazendo do Chile o quarto maior exportador mundial de vinhos, sendo superado apenas por países europeus com vasta experiência em matéria de vinhos, como França, Espanha e Itália.

Quer saber por que eu te contei tudo isso?

Simplesmente para dizer que se você está buscando uma viagem para conhecer – e provar, claro – tudo sobre vinho, o Chile é o país certo.

Então vem comigo!

Vinhos chilenos: qual o diferencial?

Conforme se sabe, o Chile é formado por quatro barreiras naturais: de um lado a Cordilheira, do outro o Oceano Pacífico. Ao norte pelo deserto do Atacama e ao sul pela Patagônia.

O país também tem uma geografia incomum: seu território de 4.300 quilômetros de extensão por apenas 175 quilômetros de largura – ou seja, é comprido e estreito.

Assim, grande parte de sua extensão é caracterizada por invernos úmidos e verões secos, clima ideal para o cultivo das uvas e a produção dos vinhos.

A Cabernet Sauvignon é a mais plantada, contudo a uva emblemática do Chile é a Carménère.

Você tem que provar o vinho. A história dela é até interessante: de origem francesa, a uva Carménère foi extinta na Europa em 1690 devido a um parasita da videira e, após mais de 130 anos, foi redescoberta aqui.

Isso foi em 1994, quando o francês Jean Michel Boursiquot visitou o Chile e decidiu percorrer os vinhedos da Viña Carmen, localizados em Buin.

Enquanto caminhava, percebeu que o que se pensava ser Merlot era na verdade Carménère. Que sorte a nossa!

Essa redescoberta marcou um antes e um depois na indústria vinícola nacional.

Atualmente o Chile tem a liderança mundial em áreas plantadas de Carménère, com mais 10 mil hectares plantados, segundo o Serviço Agrícola e Pecuário (SAG). Por aqui também são cultivadas, dentre outras uvas: Shiraz, Pinot Noir, Merlot, Chardonnay e Sauvignon Blanc.

Aproveite também para conhecer os 10 vinhos chilenos que eu recomendo levar para o Brasil

O que você vai ler neste post: clica em cada um para ir direto ao tema que preferir.

 

 

1. Vales vitivinícolas próximos a Santiago do Chile

A princípio, existem cerca de 15 vales vitivinícolas no Chile que são as regiões onde se concentram as vinícolas e que possuem solo e a temperatura adequada para o cultivo da uva e produção dos vinhos.

Para quem vem pela primeira vez ao país recomendo visitar alguns dos vales vitivinícolas que estão mais próximos a Santiago: Valle Cachapoal, Valle Curicó, Valle Casablanca, Valle Colchagua e Valle del Maipo.

Nestes vales você vai encontrar desde vinícolas enormes, como a conhecida Concha y Toro, como outras menores e exclusivas, como a VIK, e até vinícolas-boutique ou essencialmente familiares, como a Attilio Mochi – que pertence a um casal de brasileiros, Marcos Attilio e Angela Mochi, que largaram tudo no Brasil em 2011 para vir realizar o sonho de produzir vinhos de excelência aqui no Chile.

Conheça um pouco mais sobre os vales e as  melhores vinícolas do Chile,  que recomendo a seguir:

1.1 Valle del Maipo, perto de Santiago

As vinícolas estão bem pertinho de Santiago, no Valle de Maipo. O acesso é muito fácil por conta própria e você pode ir utilizando transporte público.

Mas é importante lembrar que é preciso agendar a sua visita com antecedência – isso, inclusive, é uma prática muito chilena.

Não se costuma ir almoçar, jantar ou fazer um tour sem reservas, pois pode ser que você perca a viagem!

Conheça algumas das vinícolas do Valle del Maipo:

Concha y Toro:

A Concha y Toro é uma das maiores produtoras de vinho do mundo e é a maior do Chile.

Com exportação para mais de cem países, possui vinhedos espalhados por todo o país.

De qualquer forma, além do tour convencional, também há opção para quem quer fugir do estilo “turistão”, fazendo o tour exclusivo Don Melchor.

A visita tradicional começa passando pelos jardins do casarão amarelo, antiga propriedade da família de Don Melchor, fundador da vinícola em 1883.

Mas já vou avisando: somente com o tour Don Melchor é possível conhecer o casarão por dentro. É lindo!

Ainda que eu tenha outras preferências, esta é a maior e a mais famosa vinícola do Chile.

Então, se o tempo é curto para variar, vá à Concha y Toro (veja aqui o site da vinícola).

Conheça também o tour exclusivo Don Melchor.

Undurraga:

Essa é uma das melhores vinícolas do Chile e uma das mais visitadas também . Fica na cidade de Talagante, a 34 km de Santiago.

Na nossa primeira visita, utilizamos transporte público, já que é muito fácil e barato.

Além disso, também já fui com uma agência, uma boa opção para quem busca comodidade e oportunidade de conhecer outra vinícola ou fazer outro passeio no mesmo dia.

O tour dura cerca de 1h15 e começa pelo jardim.

Primeiro, caminhamos até o vinhedo onde o guia explicou sobre o solo e as variedades de uva plantadas. Em seguida, passamos para a adega, onde foi explicado o processo de produção do vinho, tempo de guarda e os tipos de barricas.

A vinícola também possui um pequeno museu chamado GENTE de la TIERRA.

Saiba mais sobre a Undurraga, aqui.

Santa Rita:

Além de ser uma das mais visitadas por turistas brasileiros, a Santa Rita fica pertinho de Santiago, abriga o Museu Andino com mais de 3 mil itens, o restaurante Doña Paula e uma cafeteria.

É uma vinícola de grande produção, com uma média de 80 milhões de garrafas por ano.

Desse total, grande parte são vinhos mais populares, mas a vinícola também produz vinhos chamados de alta gama, ou seja, de qualidade superior.

Leia mais sobre a Santa Rita, aqui.

Cousiño Macul:

Sem dúvida é uma boa opção para quem está sem tempo, mas não quer ir embora sem conhecer o processo de produção dos vinhos chilenos.

Fundada em 1856, ela é a única vinícola entre as do século XIX que continua nas mãos da família fundadora e está na sexta geração.

Recomendo o tour de bicicleta pelo vinhedo.

Essa é a vinícola mais próxima de Santiago e a de mais fácil acesso para quem quer utilizar transporte público.

Então aproveita para conhecer nesse mesmo dia a Aquitania, que fica bem perto.

Clique para saber mais sobre a Cousiño Macul.

Santa Carolina:

Uma das mais antigas do país, a vinícola Santa Carolina  foi fundada em 1875 por Don Luis Pereira.

Precursor, Don Luis viajou para a Europa e voltou para o Chile com cinco enólogos para renovar e melhorar o processo de produção.

Um destaque importante é que, em 1889, um dos vinhos da linha Reserva já havia sido reconhecido internacionalmente em uma exposição internacional em Paris, tendo sido o primeiro vinho chileno a receber esta honraria.

Atualmente, de toda a produção, 95% é exportada e o Brasil é o terceiro país consumidor da vinícola.

A propósito, o vinho premiado é produzido até hoje.

Alyan:

Entre as melhores vinícolas do Chile está a Alyan, uma vinícola boutique, familiar e cheia de histórias.

A vinícola foi fundada em 2001, quando começou a construção da casa, com mão de obra local e respeitando as condições naturais do entorno.

O principal diferencial é a degustação com pôr do sol.

Logo após percorrer toda a vinícola, a degustação é finalizada numa varanda com uma bela vista para o vinhedo e uma tábua de queijos e frutos secos.

Saiba mais sobre a Alyan.

Ou ainda as consideradas vinícolas-boutiques, El Principal, Haras de Pirque, Tarapacá, El Chocalan e a Pérez Cruz, também no Valle de Maipo.

Como eu sempre digo: só não vale ir embora do Chile sem conhecer pelo menos uma vinícola.

 

1.2 Valle Casablanca (fica a 1h de Santiago)

Já no Valle Casablanca você pode combinar uma visita a três vinícolas em um só dia. Eu já fiz isso e conto tudo aqui.

Casablanca está a cerca de 50 minutos de Santiago, na mesma direção das cidades praianas de Valparaíso e Viña del Mar.

A seguir, também conto para você um pouco das vinícolas que já visitei na região!

Casas del Bosque:

Simplesmente amo e indico pra todo mundo, inclusive para almoçar no premiado restaurante Tanino.

A princípio, existe o tour convencional e a opção de  tour “Enólogo por um dia”, uma experiência em que você faz o seu próprio vinho.

Além disso, é uma vinícola ideal para quem viaja com criança.

Saiba mais sobre a Casas del Bosque, aqui.

Veramonte:

Em primeiro lugar, o tour e degustação de bicicleta é imperdível.

Está a cerca de 70 quilômetros de Santiago e os vinhedos da Veramonte estão rodeados por 2.500 hectares de bosques nativos e uma linda lagoa.

Quer uma dica? dá para fazer uma dobradinha com a Casas del Bosque no mesmo dia.

Leia mais sobre a Veramonte, aqui.

Estancia El Cuadro:

Focada em eventos e casamentos, parece um cenário de filme.

Fiz um tour muito chique e conheci o vinhedo numa charrete, com direito a sombrinha para tapar o sol e dar um charme.

Em resumo, é uma experiência linda: quando a charrete para no meio do vinhedo e você faz um giro em 360 graus, percebe que está cercada por montanhas.

Saiba mais, aqui.

Attilio & Mochi:

Conforme comentei, pertence a um casal de brasileiros, que largou tudo no Brasil para produzir vinhos de excelência no Chile.

O tour é muito personalizado e eles não estão preparados para receber grupos grandes. Com duração média de 1:30h, inclui uma caminhada pelo vinhedo, além de uma explicação do processo de produção do vinho, desde a colheita até o engarrafamento.

Como a vinícola é pequena, dá para ver e tocar em tudo, inclusive fazer todas as perguntas que quiser.

Saiba mais aqui.

Bodegas Re:

Uma viña pequena e familiar e você pode montar seu tour como achar melhor.

Ela só produz 45 mil garrafas ao ano e tudo de forma manual e, podemos até dizer, à moda antiga.

Além de ser considerada uma das  melhores vinícolas do Chile,  possui um  conceito de vinhos de caráter único. Comandada por Pablo Morandé e seus filhos, a Bodegas RE,  além de excelentes vinhos, produz também licores, azeites e balsâmicos.

Leia mais sobre Bodegas Re, aqui. E muitas outras vinícolas nessa região que vale a pena explorar!

1.3 Valle Cachapoal (a 2 horas de Santiago)

O Valle de Cachapoal é ainda pouco conhecido e explorado pelos brasileiros, mas quando eu falo em Vik e San Pedro muitas pessoas já têm alguma familiaridade.

Nessa região existem opções de vinícolas interessantes a visitar. Em seguida, confira algumas delas:

Lagar de Codegua:

A Lagar de Codegua é uma vinícola pequena, que abriu recentemente para receber turistas. Eu, particularmente, já conhecia e tomava os vinhos dessa vinícola.

A viña está localizada no povoado de Codegua –  um dos mais antigos do Chile, com data de 1565 –  aos pés da Cordilheira do Andes, isso me chamou muito a atenção, pois todo o vinhedo é cercado por montanhas gigantes.

Em síntese, um dos diferenciais da vinícola é ter vinhos feitos 100% de uvas pouco tradicionais no Chile, como o Mourvedre, Petit Verdot e Tannat.

Mas o que conquistou o meu paladar foi o Malbec, que é um vinho agradável e fácil de tomar.

Leia sobre a Lagar de Codegua, aqui.

Valle Secreto:

Os vinhos são excelentes e comprando na vinícola ainda tem um desconto. A Valle Secreto fica distante de Santiago, cerca de 130km, por isso, vale a pena conhecer outra vinícola por perto, ou ainda, pernoitar na região.

Eu fiz o tour e degustação Edition Limited com 4 vinhos e neste dia gostei mais do Cabernet Franc.

Até comprei para levar para casa.

Leia mais sobre a Valle Secreto, aqui. ​​

Casa Acosta:

Trata-se de uma vinícola pequena, com produção de 7 mil litros anuais – enquanto a Concha y Toro, que é a maior do país, produz cerca de 380 milhões de litros.

A degustação inclui vinhos rosé, espumante, carménère e, sobretudo, algumas mesclas bem surpreendentes.

Saiba mais sobre a Casa Acosta, aqui. 

Vik:  

A Vik não é apenas uma vinícola, é um conceito,  uma verdadeira galeria de arte, design e arquitetura.

Além de ser considerada  umas das melhores vinícolas do Chile,  é a que produz o segundo melhor vinho chileno.

E, além disso, tem um hotel de luxo, onde cada quarto foi assinado por um artista renomado.

O vinhedo tem 4.300 hectares e 5 tipos de uva: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Syrah e Carmenere.

Resumindo, é uma mescla de vinho, arte, glamour, campo, modernidade e ao mesmo tempo uma simplicidade que te faz sentir à vontade.

Quer uma dica?

Aproveite o dia inteirinho lá! Em outras palavras, não divida com outro passeio; prefira almoçar para ter uma experiência completa e ter mais tempo para curtir o lugar que é belíssimo. 

Leia mais sobre a Vik, aqui. 

1.4 Valle Colchagua (fica a 2h30 de Santiago)

Na língua indígena, colchagua significa vale de pequenas lagoa.

A palavra sem dúvida acabou batizando o nome de uma província na região de O’Higgins e um vale vitivinicultor: o Valle de Colchagua.

Na época da independência do Chile, as famílias mais tradicionais do país compraram terras neste lugar e construíram lindas fazendas com mansões históricas que se tornaram adegas onde se produzem vinhos premiados, com projeção internacional.

Vai por mim: conhecer Colchagua é definitivamente é mesmo um passeio imperdível para os amantes de um bom vinho.

E o bom é que para conhecer dá para fazer um bate e volta, mas se quiser visitar mais vinícolas o ideal é ficar hospedado pelo menos uma noite.

Eu, por exemplo, já visitei várias vezes e acredito que sempre há coisas a conhecer nesta região.

Clos de Apalta:

Neste vinhedo, só é produzido um vinho – o Clos Apalta – que é o ícone e custa cerca de R$ 500. O Clos Apalta é um blend com a mistura das seguintes uvas: Carmenère, Cabernet Sauvignon, Merlot e Petit Verdot, ainda que tratadas separadamente.

Além da produção do vinho, essa vinícola chilena também possui um exclusivo e luxuoso hotel, o Clos Apalta Residence.

Leia mais sobre a vinícola, aqui

Montes:

 Montes está entre as mais visitadas do Valle de Colchagua.

Essa vinícola tem características interessantes. A seguir, te conto algumas delas:

Tem um anjo como símbolo e utiliza os princípios do feng shui na sua concepção.

Os vinhos descansam ao som de cantos gregorianos.

Quer coisa mais chique do que isso? Já ficou com vontade de conhecer, né? Confesso que achei sensacional.

Saiba mais sobre a Montes, aqui.

Viu Manent

Já a Viu Manent é uma vinícola familiar fundada em 1935 e a primeira a produzir e etiquetar um Malbec chileno e essa uva é a especialidade da casa.

Do total da produção, 85% é exportada para 45 países.

O vinho ícone é o Viu 1, uma homenagem ao fundador da vinícola.

Eles acabaram de inaugurar um hotel na vinícola, o Vibo.

Inclusive, já me hospedei lá e recomendo.

Saiba mais sobre a Viu Manent, neste link. 

Laura Hartwig:

Agora uma vinícola familiar pequena, inclusive faz parte do MOVI – Movimiento de Viñateros Independientes, um grupo de pequenos produtores de vinho em que o processo de produção é manual e focado na qualidade.

Logo, é considerada uma vinícola boutique. 

Leia sobre a Laura Hartwig.

Leia também sobre a vendimia (festa da colheita de uvas) no Valle Colchagua

2. Restaurantes das melhores vinícolas do Chile: vale a pena?

Quem tem a chance de combinar uma visita a uma das centenas de vinícolas existentes no Chile com um almoço harmonizado com vinhos, sai ganhando.

Afinal de contas, as melhores vinícolas do Chile têm sim boas opções de restaurantes – alguns deles premiados. 

Leia a seguir alguns dos restaurantes de vinícolas que eu recomendo:

2.1 Valle Del Maipo

Concha y Toro: 

A opção lá é o Restaurante Bodega 1883, que tem uma proposta gastronômica baseada no melhor dos produtos locais. 

Santa Rita:

O restaurante Doña Paula vale a pena porque oferece menu completo, com opções de entrada, almoço e sobremesa. Tem também uma cafeteria que oferece umas empanadas deliciosas. 

Haras de Pirque:

Mais uma boa opção de restaurante, que oferece dois tipos de menus que incluem: entrada, prato principal, sobremesa e café ou chá. Mas tudo isso acompanhado de duas taças de vinhos, claro. 

2.2 Valle de Casablanca

Matetic:

Com um ambiente acolhedor, é o lugar perfeito para desfrutar da cozinha chilena por excelência.

No Restaurante Equilíbrio você vai desfrutar de produtos locais, inclusive da própria horta orgânica da vinícola.

Casas del Bosque:

O restaurante Tanino é um dos melhores restaurantes de vinícolas no Chile.

Com certeza recomendo a experiência, mas é sempre bem cheio, logo, recomendo fazer reserva. 

2.3 Valle de Colchagua 

Montes:

Do renomado chef argentino Francis Mallmann, Fuegos de Apalta é para mim o melhor restaurante da região e posso dizer que é um dos melhores do Chile.

Localizado no meio do vinhedo da vinícola Montes, o restaurante conta com uma estrutura bem moderna.

Além disso, é todo aberto, o que garante uma bela vista.

Com o conceito de cozinhar utilizando o fogo, os destaques são para as carnes, peixes e vegetais.

Além do restaurante, a cozinha também é aberta e tem uma espécie de churrasqueira no meio do restaurante de onde você pode acompanhar o processo de produção dos pratos. 

Além disso, a comida é deliciosa, uma verdadeira explosão de sabores. Ademais, o atendimento também é excelente.

Portanto, vale muito a pena conhecer.

Tem vídeo no nosso canal do YouTube mostrando os pratos e os preços. Veja aqui.

Viu Manent:

Com uma linda vista para os vinhedos e para o Valle de Apalta, o Rayuela é excelente.

Portanto, vale reservar uma mesa e se deliciar com a comida acompanhada por bons vinhos. A especialidade do restaurante são os grelhados: carnes, pescados e cordeiros.

2.4 Valle de Cachapoal

Vik:

Além da vinícola e um hotel de luxo, também tem um restaurante muito bom, o Milla Milla Dinner. 

San Pedro:

Oferece tour com degustação e opções de almoço com churrasco também.  

Leia aqui o texto que fiz sobre onde comer no Chile

3. Onde comprar os melhores vinhos chilenos?

É claro que por aqui você vai encontrar uma infinidade de lugares para comprar vinhos chilenos bons e baratos.

Uma das opções é comprar diretamente nas vinícolas chilenas que irá visitar, afinal, diretamente no produtor é uma ótima forma de conhecer mais sobre os vinhos, provar e escolher o que quer levar para casa. Além, é claro, de fazer um passeio delicioso.

No entanto, você também pode levar ótimos vinhos chilenos de vinícolas que não poderá visitar.

Recomendo que você não leve rótulos que encontra facilmente no Brasil.

Apesar de um preço melhor, é uma oportunidade para provar vinhos diferentes e que realmente não encontrará com facilidade por lá. 

Veja as dicas a seguir de locais fáceis de encontrar os rótulos que recomendei:

El Mundo del Vino:

Com quatro lojas (shoppings Parque Arauco e Costanera Center, Portal La Dehesa e Plaza Maule), El Mundo del Vino possui alguns diferenciais: o atendimento personalizado, uma loja enorme e rótulos separados pelo tipo de uva.

A empresa conta com mais de 21 anos de mercado e oferece também cursos, degustações e catas. 

Agora, o mais legal é que com o cupom BLOGNOSCHILE você tem 20% off na loja inteira.

Supermercados Diez:

Com quatro lojas (duas em Los Conquistadores, uma na Luis Carrera e outra na Av. La Dehesa), o Supermercado Diez oferece uma ampla variedade de rótulos, com opções de kits de 2, 3, 6 ou 12 garrafas de vinhos.

Mas você também pode comprar pela internet e receber no hotel sem taxa de entrega.

Jumbo:

A Jumbo é uma das maiores redes de supermercados do Chile, o Jumbo possui uma vasta seção de vinhos chilenos, com diversos rótulos.

A vantagem é que você pode encontrar um Jumbo perto de você, afinal, são 21 lojas na Região Metropolitana de Santiago. 

Unimarc:

A rede de supermercados Unimarc também possui várias lojas em Santiago e o diferencial é que a seção de vinhos sempre tem descontos interessantes em alguns dias do mês. 

Veja aqui a lista de 10 vinhos que vale a pena levar para o Brasil.

3.1 Quantos vinhos você pode levar para o Brasil?

Essa é a pergunta de milhões. Brincadeiras à parte, sempre me perguntam isso por aqui e nas minhas redes sociais.

A boa notícia é que recentemente a Receita Federal brasileira aumentou o valor de importação de bebidas alcoólicas para turistas que viajam ao exterior.

Então anota aí!

Agora, você pode levar até U$1000 dólares e 12 litros de bebidas alcoólicas sem pagar taxas alfandegárias. Mas isso  é para quem chega ao Brasil por via aérea ou marítima.

Como cada garrafa de vinho tem normalmente 750ml, o limite de isenção é de até 16 garrafas.

Por outro lado, é importante lembrar dos limites do peso da bagagem e das regras para o embarque dos vinhos pela companhia aérea que você vai viajar para evitar surpresas.

Na Latam, por exemplo, “pode-se levar até 5 litros (170 oz) de bebida alcoólica de 1 litro (170 oz) na cabine ou bagageiro, desde que não ultrapasse 70º de teor alcoólico, e que as autoridades do local de origem não o proíbam”.

Assim, se você tem mais de cinco garrafas, terá que despachar as outras em sua mala.

Existem algumas opções de malas próprias para despachar garrafas.

Embora essa seja a melhor maneira de levar os vinhos em segurança,  se você não conta com a proteção adequada, pode enrolar as garrafas individualmente em plástico bolha ou em peças de roupa.

Atenção! Se o seu voo tiver conexão em outros países como Uruguai ou Argentina, saiba que não é permitido seguir com as garrafas na bagagem de mão.

Por isso, vale a pena se programar para não ter que deixar os vinhos para trás!

4. Vinícolas chilenas com crianças: é possível?

A gente sabe que visitar vinícola não é exatamente o que se pode chamar de “um programa divertido” para os nossos filhos.

Quando se trata de crianças pequenas, o desafio fica ainda maior, pois os trajetos até as vinícolas podem ser longos e  os tours guiados exigem silêncio e as explicações são complexas demais para a cabecinha deles.

Apesar disso, saiba que é perfeitamente possível conhecer as vinícolas do Chile com crianças.

Por fim, trago o relato da Mel Villas Boas. Ela é mãe da Lis (6 anos) e da Ana (3 anos).

A Mel é brasileira e mora no Chile, portanto acredito que o relato dela vale muito a pena para quem quer vir ao Chile com crianças.

Ela conta sobre a experiência dela, neste post.

Sabia que o Chile tem 5 vinícolas na lista das melhores do mundo em 2022? E eu conheço todas.

Antes de ir, leia aqui.

Veja aqui o vídeo que eu fiz na Concha y Toro: