Essa é a minha vinícola número 65 no Chile, meu objetivo é chegar a 100 vinícolas visitadas.

Quem vem nessa comigo? Nem que seja através dos meus textos e meus stories!

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O Valle de Cachapoal é ainda pouco conhecido e explorado pelos brasileiros, mas quando eu falo em Vik e San Pedro vocês já têm alguma familiaridade, né? Essas duas vinícolas ficam em Cachapoal e agora vou te contar sobre mais uma que vale muito a pena conhecer: a Valle Secreto.

Os vinhos são excelentes e comprando na vinícola ainda tem um desconto!

A Valle Secreto fica distante de Santiago, cerca de 130km, por isso, vale a pena conhecer outra vinícola por perto, ou ainda, pernoitar na região.

Eu visitei também a Lagar de Codegua, que é uma vinícola bem pequena e com vinhos surpreendentes – neste passeio ainda sugiro dormir e relaxar no hotel Leonera.

Todos os locais são mais ou menos próximos pois, diferente do Valle de Colchagua que uma vinícola fica ao lado da outra, em Cachapoal os destinos que recomendo são um poucos mais distantes.

Vamos, então, falar do tour na Valle Secreto

Fizemos o tour somente eu e Flávio. Fomos recebidos pelo guia Vicente,  que começou o tour pelo vinhedo. A plantação é nova, do ano 2000, e a vinícola só começou a produção em 2007. O guia explicou que é uma vinícola sustentável, por isso tem um reservatório de água de chuva que eles usam para irrigar as plantas.

Vicente também contou sobre o processo de cultivo e cuidados com as parreiras. Aqui são plantadas quase 100% de cepas tintas:  Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Carménère, Syrah, Petit Verdot, Malbec y Viognier que é a única branca, destinada ao Late Harvest. A sua maior produção é de Carménère. 

Fizemos esse tour no mês de janeiro, época que as parreiras já estão cheias de uvas. Em meados de fevereiro começa a colheita, mas até final de março você ainda consegue ver os vinhedos cheios de frutas.

Do vinhedo passamos para a bodega, do lado de fora tem o formato de uma chave, então perguntei ao guia o que significava e ele esclareceu que ali dentro estava guardado “o segredo”, por isso o nome da vinícola. Dentro da bodega Vicente explicou sobre a seleção das uvas e mostrou a máquina onde essa escolha é feita. A colheita é manual e o mais interessante, que eu ainda não tinha visto em nenhuma outra vinícola, é uma espécie de máquina, no formato de um “T”, que já vai separando as uvas dentro dos tonéis de aço inoxidável. Achei bem diferente. É o que eu sempre digo: cada vinícola é um aprendizado.

A vinícola também utiliza um recipiente de concreto em formato de ovos na produção de alguns vinhos. Essas estruturas ajudam na oxigenação dos vinhos (por ser uma material poroso) e foram feitas de forma artesanal, utilizando pedras do terreno da vinícola. E também servem para dar um toque de mineralidade nos vinhos, que pode ser sentido em boca no momento da degustação.

Passamos então para o bodega onde ficam as barricas de madeira. O local é bem pequeno e, segundo o guia, vai passar por uma renovação em breve.

A degustação na vinícola Valle Secreto

E então chegou a hora mais esperada. E a hora que eu mais gosto é a degustação!

Eu fiz o tour e degustação Edición Limited com 4 vinhos. Nesse momento, o guia também foi explicando sobre cada vinho e sempre tem um que eu mais gosto: neste dia foi o Cabernet Franc. Até comprei para levar para casa.

No local tem uma loja com todos os vinhos produzidos pela Valle Secreto e os preços são bem atrativos. Para quem gosta dos docinhos, eles tem o Late Harvest que fiquei com vontade de provar.

Informações sobre o tour na Valle Secreto:

Clica aqui para reservar o seu tour na Valle Secreto: Para agendar clica aqui

Valor: a partir de $15.000 (R$85,00)

Para fazer um orçamento com transfer, clica aqui.

Depois ainda passamos pela igreja.  Sim, tem uma igreja dentro do vinhedo, e estava tão linda com um jardim cheio de flores. 

Como eu disse no começo, vale aproveitar esse dia para visitar outra vinícola do Valle de Cachapoal, deixo como sugestão a San Pedro, a Vik ou a Lagar de Codegua, mas já vou avisando, nenhuma é tão pertinho.

Almoçamos no restaurante Entre Rios, fica na estrada, é muito bom! Comemos um risoto de frutos do mar que estava perfeito e depois nos hospedamos no hotel Leonera.

Veja o vídeo do Leonera no nosso canal do YouTube: